29.7.10

Caminho obscuro

Estou caminhando e a cada passo que dou meu chão afunda. Não sei em quem me apoiar, é triste e doloroso de mais. Quando olho para trás a escuridão se aproxima e percebo que cada passo que dou ela chega mais perto e eu tentando fugir.
Mas, fugir para onde? Em todos os luagres que vou esta escuridão me percegue.
Aquele que era meu chão, se afastou de mim por isso estou afundando. Tento me alegrar, mas a escuridão é predominante.
Caminhando nessa rua sozinha, esta nebuloso o tempo para mim; a chuva vai caindo devagar e eu começo a deleitar lágrimas ali mesmo.
Quando olho pro céu, uma gota cai juntamente a uma lagrima que acabara de passar lentamente sobre meu rosto e ela cai ao chão misturando-se com a gota da chuva. Essa lágrima é especial, têm nome se chama solidão e bem devagar meu coração bate; ele está muito machucado só que ainda pulsa e seu batimento é tão lento que mal consigo respirar.
Já não sou aqela boneca que minha mãe dizia, estou molhada meu rosto abatido e caminhando vou nessa rua vazia.
Se fosse um pesadelo, eu já teria acordado, mas ainda estou aqui. O meu chão é a minha inspiração de tudo que escrevo, mas como ele partira minhas palavras já estão ao fim.
Estou cansando, a escuridão me percegue me deixa fraca para continuar essa longa caminhada.
A minha inspiração há de continuar, se o meu chão voltar.

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