Pior tipo de pessoa é aquela que só aprende o certo quando as consequências da parte ruim vem atona e te faz ficar com peso na consciência ou te faz enxergar que não era o melhor caminho a ser tomado.
Prazer, essa sou eu.
Essa noite eu sonhei com baratas. Pode soar engraçado, mas sonhei com baratas.
Eu sempre tive sonhos bizarros e inexplicáveis algumas vezes, mas nunca me interessei em buscar significados, mas ultimamente os sonhos vem, de uma certa parte, chamando a minha atenção. Então fui buscar o significado desse sonho.
"Outra hipótese é um problema estar atormentando você há algum tempo. Quem sabe tenha a ver com alguma história antiga embaraçosa, que de repente criou até uma reputação não muito legal. Isso equivale àquela sujeirinha atrás do fogão que você não vê e atrai barata. É quando ela aparece no seu sonho.
Ou quem sabe você disse algo impróprio e ficou aquele cheiro no ar de que “tem coisa errada aí”. Pronto, lá vai você fechar os olhos na cama e, mal começou a dormir, vê uma barata correndo pelo chão do seu sonho." (fonte)
Achei incrível como o nosso subconsciência trabalha.
Alertar sobre as coisas, principalmente através de sonhos, me deixa bem pensativa sobre. Eu sonho demais e tenho muitas vezes de 3 a 4 sonhos por noite.
Isso me deixou intrigada então eu fiquei pensando em toda essa mania minha de deixar pra lá ou de arriscar no errado e aprender do jeito ruim. Fiquei pensando também em como que algo não resolvido atrapalha nossas vidas e depois que você se "livra" parece que tirou sacos de areia das costas.
Eu tenho uma bola de metal presa aos meus pés chamada passado. Eu sou ligada a nostalgias, sou ligada a cheiros, sensações e memórias que me lembram de algo no passado. Guardo tudo em uma caixinha e a chamo de caixinha da lembrança. Eu gosto de relembrar, mas não gosto de me recordar de situações mal resolvidas, porque além de tudo, eu sou uma pessoa que se martiriza pelos acontecimentos passados que não tiveram a chance de se resolver e isso me prejudica de um tanto e me tira o sono, apesar de eu estar tentando lutar contra isso.
Quando eu sinto que não tem mais porque eu insistir, eu me desprendo de um tanto que ali mesmo eu encontro o depósito de sacos de areis cheios de passados e despejo ali mesmo. Por mais que eu exito em largar ali, eu acabo deixando.
Engraçado é que pensei nisso assistindo Friends. Quando você cai na real, não importa onde você esteja ou o que você esteja fazendo, vai acontecer de realmente você parar pra pensar e falar: está ai o que eu queria concluir.
E em uma das cenas (Temporada 3, Episódio 16) Ross e Rachel tem o seu primeiro "break" e depois de conversarem durante 8 ou 9 horas, ela decide deixar ele ir e por mais que ele diga que não consegue viver sem ela e ela sabe disso, ela manda ele ir embora porque sabe que não há mais pra que insistir e ela se sente decidida. Ela sabe o que está fazendo (apesar de que nos outros episódios ela volta com ele, mas eu digo nesse momento exato do drama)
Quando colocamos um ponto final, devemos ser decididos nisso e eu entendi que o eu devo por um ponto final nessas situações do passado e não dar mais esse break, mas sim por um ponto de resolução dessa história que não deveria e nem deve existir saga porque não há mais o que escrever.
A situações do passado devem ser resolvidas. Eu tenho que me livrar das baratas, mas não matá-las. (porque li que se matar barata no sonho, você está desperdiçando uma oportunidade)
A maior parte do crescimento interno é quando você se reconhece, quando você sabe seus pontos fracos e também sabe controlá-los.
Depois de tudo isso eu chego também a simples conclusão: eu devo escrever um livro de auto ajuda. Talvez nem para vender, mas para mim mesma porque escrevendo e lendo o que escrevi eu me ajudo.
E a segunda conclusão é: deixarei esse blog de lado por um tempo. Preciso resolver coisas e tentar viver um pouco mais.
See you :)
(Text do dia 22/10/2015)
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