As gotas da chuva batendo contra a minha janela fica despertando a solidão presa dentro do meu quarto.
Dentro de mim estou segurando as gotas de chuva, as aprisionando para não fazer meus olhos chorarem, derramar aquela cachoeira infinita que machuca por dentro. Fere o coração.
Meus pés gelados se encolhem, o frio atravessa minha janela, me deixando com desejo de entrar de baixo da coberta e alí permanecer.
O vapor do chá que está em minha xícara vai dançando lentamente até chegar nas lentes dos meus óculos e embaça-los.
O vento tráz consigo arrastando a nostalgia para dentro do meu quarto.
Não há mais ninguém ali comigo.
Além da fumaça, eu e as lembranças presas dentro do meu quarto.
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